Nutrição enteral
- Rafaela Sampaio
- 1 de jul.
- 2 min de leitura

Quando a alimentação oral não é possível ou suficiente, a dieta enteral é uma alternativa para garantir o aporte adequado de nutrientes. A dieta enteral é indicada para pacientes que não conseguem se alimentar pela boca, mas que possuem o trato gastrointestinal funcionando adequadamente.
Essa necessidade pode surgir em diversas situações, como no pós-operatório, em doenças neurológicas, em casos de dificuldade para engolir (disfagia), como ocorre em pacientes com esofagite ou em recuperação de tratamentos oncológicos.
Quais são as vias de acesso para nutrição enteral?
Nasogástrica: sonda inserida pelo nariz até o estômago.
Nasoentérica: sonda inserida pelo nariz até o intestino.
Gastrostomia: sonda inserida diretamente no estômago por meio de procedimento cirúrgico.
Jejunostomia: sonda inserida diretamente no intestino delgado, através de procedimento endoscópico ou cirúrgico.
A escolha da dieta enteral deve considerar as particularidades de cada caso, priorizando aquela que ofereça os maiores benefícios ao paciente, com foco na melhora ou manutenção do estado nutricional e em desfechos clínicos favoráveis.
Para escolher a fórmula de dieta enteral mais adequada, o nutricionista deve avaliar a composição nutricional, os nutrientes, a osmolaridade, a densidade calórica e a presença de fibras.
Pacientes idosos em uso de sonda devem ser acompanhados por um nutricionista para monitorar a tolerância à dieta e realizar os ajustes necessários. O acompanhamento nutricional na dieta enteral é essencial!
Referências:
Volkert D, Berner YN, Berry E et al. Espen guidelines on enteral nutrition: geriatrics. Clin Nutr. 2006;25(2);330-60.
Baldwin C, de van der Schueren MA, Kruizenga HM et al. Dietary advice with or without oral nutritional supplements for disease-related malnutrition in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2021;12(12); CD002008.
Matsuba CST, Serpa LF, Pereira SRM et al. Diretriz Braspen de Enfermagem em Terapia Nutricional Oral, Enteral e Parenteral. Braspen J. 2021;36(Suppl 3):2-62.

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